quinta-feira, 31 de março de 2011

Eisenbahn Belgian Pale Ale

Versão semelhante em cor e corpo a Pale Ale inglesa, o que as diferencia são os aromas, que remetem com mais clareza ao cravo.

História

A Pale Ale da Eisenbahn é belga e esse estilo começou a ser produzido pelas cervejarias no meio do Século XVIII. As mais conhecidas foram criadas depois da 2ª Guerra Mundial com algumas influências da Inglaterra, incluindo os lúpulos e os fermentos utilizados.

Descrição

No copo, você percebe a coloração âmbar. No nariz, o aroma frutado e lupulado. Na boca, o amargor mais acentuado. Por isso tudo, a Eisenbahn Pale Ale é uma cerveja que agrada aos mais exigentes apreciadores. Uma bebida que honra a tradição das legítimas Pale Ales belgas.

Tipo: Pale Ale
Família: Ale
Grau alcoólico: 4,8%
Tipos de malte: 3
Versão: 355 ml

Harmonização

Pratos: salsichas em geral, chucrute, carnes vermelhas (como carneiro com alecrim e costela de porco assada ou grelhada), frango assado com ervas, peru e pratos com condimentação média. Queijos: semimacios saint-paulin e chevrotin; semiduros gruyère, emmental, appenzeller, asiago e gouda; e duros grana padano, parmesão, cheddar e pecorino.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eisenbahn Kölsch

Cerveja típica da cidade de Colônia, na Alemanha, são douradas, leves, de amargor baixo a médio. Também levam uma dose de malte de trigo.

 

História

O nome Kölsch é protegido pela Convenção Kölsch, sendo restrito a 20 cervejarias da cidade e da região de Colônia, na Alemanha. A Convenção define a cerveja como "leve, com malte levemente pronunciado, bem lúpulada e de alta fermentação.

 

Descrição

Uma cerveja de alta fermentação, com corpo leve, coloração dourada e aroma levemente frutado. Para chegar até essa suave combinação, nós utilizamos quatro tipos de malte.

Família: Ale
Tipos de Malte: 4
Teor Alcoólico: 4,8%
Temperatura Ideal: 3 a 5 graus

 

Harmonização

Pratos: acompanha perfeitamente saladas, peixes delicados, comida japonesa, molhos de base cítrica, lagostas, siris, camarões e ostras.

Queijos: chabichou, chèvre e chèvre à l'huile; os frescos ricota, cottage, boursin, cream cheese, mozzarella de búfula e feta; os semimacios chevrotin e saint-paulin; e os macios de casca branca como brie, camembert e sainte-maure.

terça-feira, 29 de março de 2011

Eisenbahn Weizenbier


Cervejas produzidas com uma proporção de no mínimo 50% de malte de trigo, complementado pelo malte cevada. São bem claras e turvas, por não serem filtradas. São muito refrescantes e com aromas que lembram banana e cravo.
 

História

Uma tradicional ale feita de trigo, que tem origem no Sul da Alemanha e que é consumida com mais frequência no verão, embora seja fabricada o ano inteiro.
 

Descrição

As cervejas tipo Weizenbier são originárias do sul da Alemanha. Produzidas com trigo, elas são leves, refrescantes e muito saborosas. Para desenvolver a Eisenbahn Weizenbier, nosso mestre cervejeiro foi até Munique aprender com quem mais entende.

Tipo: Weiss
Família: Ale
Grau alcoólico: 4,8%
Tipos de malte: 2
Versão: 355 ml
 

Harmonização

Pratos: comidas mexicana, tailandesa, indiana, chinesa e alemã, salsicha de carne de vitela branca com mostarda doce, carne de porco assada, frutos do mar ao vapor, lagosta e carne branca grelhada.

Queijos: boursin, ricota, cottage, cream cheese, feta e mozzarella de búfala; os com casca natural como chabichou e crottin de chavignol; os semimacios chevrotin, reblochon, serra da estrela, saint-paulin e pont l'evèque; os semiduros maasdam, gouda e raclette; os macios de casca branca brie, camembert e saint-maure; e ainda chèvre e chèvre à l'huile.

Fonte: Site da Eisenbahn

segunda-feira, 28 de março de 2011

Eisenbahn


A idéia de uma cervejaria artesanal surgiu de uma família apaixonada por cervejas especiais. Descontentes com a pequena variedade de cervejas disponíveis no Brasil, decidiram fundar uma cervejaria que trouxesse de volta a tradição, o sabor e a variedade ao mercado brasileiro.

Foram alguns anos de pesquisas, conversas com mestres cervejeiros da Alemanha, Bélgica e EUA e inúmeras visitas às cervejarias desses países. E com a vinda de um mestre cervejeiro alemão com 30 anos de experiência, o sonho tornou-se realidade. Só faltava escolher um nome. 

A fábrica, localizada ao lado de uma antiga linha de trem em Blumenau, serviu de inspiração: Eisenbahn em alemão significa ferrovia. Em 24 de julho de 2002, data comemorativa da imigração alemã no Brasil, nasce a cervejaria Eisenbahn.


Tipos de Cerveja

Os estilos de cerveja são geralmente divididos em duas famílias denominadas Ale e Lager. A principal diferença entre elas é o tipo de fermentação no processo. Conheça cada uma delas.


Ale
As Ale são produzidas com o fermento Saccharomyces Cerevisiae e sua fermentação acontece em temperaturas mais altas que as lager. Essa temperatura fica, dependendo do tipo de cerveja, em torno de 20ºC. Além disso, são consideradas cervejas de alta fermentação porque o fermento tende a ficar em suspensão no tanque durante o processo de fermentação.

O resultado desse processo são cervejas que se caracterizam por apresentarem aromas e sabores complexos, com notas frutadas e de especiarias. Como os padres foram grandes produtores de cerveja, o termo "Ale", acredita-se, vem da palavra anglo-saxã "Alu", que significava um êxtase religioso.

O fato de serem consideradas cervejas de alta fermentação não significa que tenham necessariamente teor alcoólico mais alto que as Lager. Também não são necessariamente escuras. Existem Ale de baixo e alto teor alcoólico, assim como claras e escuras. Até o ano de 1400, quando se começou a fabricar cervejas Lager, todas as cervejas eram Ale. Na família das Ales, existem diversos outros tipos de cerveja, como: Weizenbier, Kölsch, Belgian Pale Ale, Strong Golden Ale, Bière Brut, Weizenbock.


Lager
As Lager são as chamadas cervejas de baixa fermentação. Fermentadas a temperaturas mais baixas que as Ale, em torno de 10ºC, são produzidas com o fermento Saccharomyces Carlsbergensis. Muito pouco ou nada frutadas, possuem aromas e sabores de cereais (cevada e/ou trigo), pão e lúpulo.

Acredita-se que as Lager surgiram por volta de 1400, no sul da Alemanha. Como a produção de cerveja exige temperaturas amenas, não se produzia cerveja no verão, já que a refrigeração foi inventada somente em 1873. Os alemães descobriram que sob os Alpes a temperatura ficava baixa mesmo no verão. Com isso, passaram a produzir maiores quantidades na primavera e armazenavam a cerveja nesses "armazéns" sob as montanhas. Como a temperatura nessas cavernas ficava bem abaixo dos 20ºC, houve uma mutação no fermento da Ale utilizado até então, passando a se adaptar melhor a temperaturas mais baixas. O resultado foram cervejas mais límpidas e menos complexas que as existentes até então.

"Lager" significa "armazém", em alemão. Daí a origem do nome dessa família.

Na família das Lagers, existem diversos outros tipos de cerveja, como: Pilsen, Amber Lager, Oktoberfest, Rauchbier, Schwarzbier. 

Nos próximos dias estaremos falando de cada cerveja.


Fonte: Site da Eisenbahn

sexta-feira, 25 de março de 2011

A História da Cerveja

A história da Cerveja se confunde com a história da humanidade. Indícios mostram que a cerveja nasceu região da Mesopotâmia (Atualmente Iraque, região entre os rios Tigres e Eufrates) onde a cevada cresce em estado selvagem, no Oriente Médio ou no Egito. Prova disso é que em meados do século XIX arqueólogos que cavavam tumbas de faraós encontraram entre outras coisas vasos com resquícios de cevada.
 

Reza a lenda que em algum momento da história, um grupo de agricultores teria armazenado sua colheita em vasos, para uso posterior. Uma chuva tratou de umedecer a colheita, que em seguida fora colocada para secar. A porção que ficara em contato com o ar e teria sido atacada por micro-organismos, que deram inicio ao processo de fermentação,  transformando o açúcar em álcool. Surgindo assim a Cerveja.


Existem muitos registros tanto em linguagem coneiforme como em hieróglifos, nos mostram que, por volta de 6.000 a.C., quando o homem começou a desenvolver cidades, a produção de cerveja já era uma atividade bem desenvolvida e organizada. Em documentos antigos, a cerveja chegava a aparecer como moeda de troca. 

Segundo o antropólogo Alan D. Eames (1947-2007), conhecido mundialmente como o "Indiana Jones da Cerveja",  a cerveja seria mais importante até mesmo que o pão para o criação e estabelecimento da sociedade civilizada. 

Em 1913, o também arqueólogo e linguista Tcheco Badrich Hrozny decifrou algumas tábuas com registros comprovando que, na região hoje correspondente ao Iraque - os sumérios consumiam uma bebida chamada sikaru. Essa bebida era utilizada como remédio, para pagar os trabalhadores e  comop oferenda aos Deuses. Isso à 4.000 a.C.

Por volta de 2.300 a.C. os chineses produziam uma cerveja de painço, chamada de tsiou, que era oferecida aos ancestrais.

Código Mesopotâmico de Hamurábi, de 1730 a.C., previa que o cervejeiro que produzisse uma cerveja intragável, poderia ser condenado à morte por afogamento na sua própria bebida. Outro artigo, previa que a venda de cerveja deveria ser paga apenas com grãos de cereais.


Na sociedade babilônica o cervejeiro tinha tanta reputação que era dispensado do serviço militar sob a condição de suprir o exército com sua cerveja. Nos bordéis, as prostitutas produziam sua própria cerveja para darem aos clientes. Um provérbio da babilônia dizia: "Coma o pão, pois este pertence à vida; beba a cerveja como um costume de vida."

O mais antigo registro de uma cervejaria foi encontrado em Tebas (Egito), datado de 3.400 a.C. Nessa época eram fabricados dois tipos de cervejas: "cerveja nos notáveis" e "cerveja de Tebas".  O grande centro produtor de cerveja da história, entretanto, foi a cidade de Pelesium (atual Port-Said), no Egito, que produzia uma cerveja com o nome de zythum. As suaves eram destinadas aos pobres, enquanto as aromatizadas com gengibre, tâmara e mel, ficavam para os nobres. A bebida era ainda utilizada em banhos para tratamento de pele e também era indispensável em cerimônias fúnebres. Consta que os egípcios gostavam tanto da bebida que seus mortos eram enterrados com algumas jarras cheias de cerveja.

Os gregos conheceram a cerveja dos egípcios e, por sua vez, passaram o conhecimento aos romanos, mas a bebida  só era recomendada para tratamento médico.

Como os gregos e romanos eram povos conquistadores e não gostavam de cerveja, isso acabou por gerar uma influência negativa na cultura cervejeira pelo mundo. Isso transformou a cerveja  em uma bebida mais barata, consumida entre os pobres e bárbaros.

Difusão da Cultura Cervejeira

Romanos
Mesmo com a rejeição da cerveja em Roma, a bebida passou a ser bem popular, principalmente por causa do seu baixo preço. Por isso, passou a gerar problemas de inflação e de suprimentos, fato que fez,com que o Imperador Romano, Tito Flávio Dominicano (51-96), proibisse o cultivo de vinha em terrenos onde pudessem ser semeados cereais. 

Trácios
Outro ponto de difusão da cerveja através da Mesopotâmia se deve aos trácios, - povo que dominava um território que hoje abrange Bulgária, Romênia, Moldávia, partes da Grécia, Macedônia, Sérvia e Turquia.  Para esse povo a cerveja era considerada sagrada e acredita-se que tenha influenciado também os povos germânicos e celtas, devido aos movimentos migratórios.

Celtas
Os povos celtas habitaram boa parte da Europa, nas regiões que hoje são ocupadas pela França, Portugal, Espanha, Bélgica, Inglaterra, Escócia e Irlanda. Eles foram muito importantes, exatamente por terem desenvolvido novas receitas e técnicas de fabricação de cerveja.

Plínio, o Velho autor romano, escreveu em Naturalis Historia, sobre celtas fazendo cerveja na Gália (França) e Galícia (Espanha). Foi exatamente na Galícia que a bebida recebeu o nome que falamos hoje: cerevisia ou cervisia, em homenagem a Ceres, deusa da colheita e da fertilidade. A bebida consumida era alcoólica, fermentada a partir de cevada ou de outros cereais, aromatizada com mel e maturada em ânforas de barro ou em tonéis de madeira. Nessa época ainda não se utilizava o lúpulo.

Durante o primeiro milênio da era cristã, os celtas e germânicos eram os povos que mais produziam e consumiam cerveja. Além de ser considerada sagrada, servida como oferenda aos deuses, também era uma recompensa aos heróis.  

Outros Povos
Vários outros povos como: escandinavos, asiáticos, africanos e os primitivos da américa já faziam bebidas fermentadas a partir de cereais, que podem ser considerada como espécies de cerveja.

Nesse período a cerveja tinha valor nutricional muito forte, muitas vezes servida em substituição à água, que nem sempre era potável, e também como remédio, misturando nela algumas especiarias.

Idade Média

Até o início da Idade Média, a produção de cerveja era feita em casa, dirigida principalmente para a família e fabricada pelas esposas.

Os mosteiros foram os responsáveis pelo início da produção em alta escala. A partir do século IV os monges irlandeses Columbanos (São Columbano) e Galos (São Galo), fundaram pela Europa vários mosteiros com capacidade de produção em escala de cerveja. Entre eles, podemos citar Abadia de Sankt Gallen, na Suíça e Abadia de Bobbio, na Itália, na qual foi inspirado o filme O Nome da Rosa.
 
Os religiosos se tornaram os primeiros a estudar a cerveja, além de desenvolverem receitas secretas e técnicas avançadas de produção e armazenamento, entre elas, a conservação/armazenamento a frio.

As cervejas eram destinadas aos monges e aos pobres, e vendida aos peregrinos e camponeses. Durante este período, a igreja católica  esteve relacionada à história da cerveja. Prova disso, é que, além dos mosteiros com cervejarias, Casas Episcopais e Catedrais também tinham envolvimento tanto em consumo quanto em fabricação de cerveja. Temos por exemplo a Catedral de Estrasburgo (França), que possui registros de produção de cerveja para atividades festivas no século X.

O Imperador Carlos Magno, contribuiu para consolidação da cerveja como mercadoria e como atividade econômica. O Capitulare de Villis dizia, entre outras coisas, que os cervejeiros eram artesãos especializados na fabricação da bebida. Seu império era organizado em vários estados, onde cada um tinha que conter como estrutura: igreja, padarias, comércios, estábulos, celeiros e cervejarias. Isso incentivou a criação dos mosteiros, além de tornar a cerveja mais popular.

A atividade cervejeira se especializou e passou a servir como um complemento para a renda familiar. Os cervejeiros foram se unindo, criando novas técnicas e melhorias  que fizeram grande diferença na qualidade e produtividade. Esse movimento surgido entre a Era Medieval e a Renascença, pode ser considerada como o primórdio da industrialização da cerveja.

Fonte: Larousse da Cerveja

quarta-feira, 23 de março de 2011

Nova opção em chopp delivery em Indaiatuba



Inaugurada em Indaiatuba o chopp delivery Arte da Cerveja - uma nova opção na cidade para os apreciadores desta nobre e milenar bebida.

Especializada em chopp e cerveja, com destaque para o portifólio completo do Grupo Schincariol, e para os  produtos das cervejarias artesanais Baden Baden e  Eisenbahn, buscará atender à demanda de consumidores caseiros (condomínios, eventos, churrascos e festas diversas), confraternizações empresariais, além de bares e restaurantes da região.

Oferece a linha completa de produtos do Grupo Schincariol (Chopp, Cervejas Especiais, Refrigerantes, Águas e Sucos), que podem ser comprados diretamente pelo consumidor no balcão da loja ou por serviço Delivery, pelo telefone (19) 3834.3113.